sábado, 24 de março de 2012

Sempre ao seu lado...

Já somam-se algumas semanas que nosso monstrinho vive em um hotelzinho para cachorro, rodeado por seus amigos: Sara, Freud, Otelo e uma extensa turma de cães com nomes de celebridades. Isso se deu por conta de alguns reajustes que Dani e eu estamos fazendo (felizmente em breve tudo volta ao normal).


Mussum e Sara (sua melhor amiga-namorada) brincando no hotelzinho

Mussum e Sara brincando de pega-pega
Na triste impossibilidade de vê-lo todos os dias, ligo sempre para saber como está e todo o sábado, impreterivelmente, corro para ver meu monstrinho e levá-lo passear. Sinto muita falta dele todos os dias e sempre que chego para visitá-lo, Mussum demonstra que a saudade é recíproca.


Quando me vê, mal pode esperar que seja colocada a guia e coleira... Em um mix de excitação extrema e choro, tem um único foco... Se jogar com todos os seus 40kg nos meus braços... Chora, balança o rabo sem parar, quer subir pelas paredes e atravessar o quanto antes o portão que nos separa. Compartilho do mesmo sentimento... Que essa saudade possa ser remediada já!


Depois de um belo passeio de carro (com a cara toda para fora da janela), Mussum se delicia com a caminhada pelo parque, comilança de petiscos (levo seus preferidos) e paparicos da mamãe e avós. 


Eis que, chega a hora de devolvê-lo no hotelzinho e partir de volta pra casa... Mussumzinho fica sempre feliz e faz festa ao reencontrar os amigos-cães... Mas quando me vê do lado de fora do portão, chora, bota toda aquela cara grande no chão e faz um olhar tristonho... 


Me despeço aborrecida e com o coração apertado, esperando apenas que o tempo passe muito, muito rápido para que enfim, possa vê-lo novamente no próximo sábado.

segunda-feira, 19 de março de 2012

A visão do pai/cachorro


Achei que estava na hora de começar a contar algumas histórias do Mussum sob a minha ótica de pai e cão - segundo o instrutor do Mussum, ele pensa que todos ao redor dele são cães labradores pretos e portanto, para ele, eu sou um cão :)

Vou contar uma história de cada vez. Hoje começo com seu adestramento.

Quando compramos o Mussum, ele era pequeno e veio numa caixa de sapato. Parecia um anjo de tão quietinho e dormia a maior parte do dia.

Eu já estava começando a achar que tínhamos acertado na compra do novo morador da casa, embora sempre tenha falado pra Ly que seria melhor ter um cão de pequeno porte (e ela sempre dizia que não, não e não...).

As primeiras semanas foram passando e ele cresceu rápido. Logo, já estava fazendo xixi na sala, tentando comer os pés da mesa de jantar e agarrando chinelos e saindo correndo pela casa.

Bateu o desespero e decidimos contratar um adestrador, o Alex.

O Mussum logo criou uma conexão com ele e passou a respeitá-lo como um Deus na face da Terra.

O Alex nos disse que para o cão a liderança é fundamental. Sempre há um líder e se você não conseguir se impor, fica tranquilo que o cão começará a achar que ele é o líder.

Portanto, meu amigo, após trabalhar o dia todo, pegar um trânsito gostoso em São Paulo e chegar em casa para amansar a patroa, você agora terá uma tarefa adicional: mostrar para seu cão que você é o líder da matilha!

Eu demorei uns 6 meses para conseguir fazer isso e acho que a Lydia não conseguiu até hoje, rssss.

Quanto tempo vocês acham que o Alex demorou?

1 hora, no máximo.

Isso me deixou puto e me senti um merda como Ser Humano. Pensei: se eu não consigo adestrar um cachorro, que tipo de pai eu serei?

A raiva passou e alguns dias depois, quando o Alex já tinha estado com o Mussum por umas 3 sessões (um total imenso de 3 horas!), vi ele pedindo a pata esquerda e direita e o Mussum respondendo prontamente! Pensamento: bandido! Eu nem sabia que cachorro sabia fazer isso!