segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Para Mussum, noção de peso é igual a zero

Ele não tem mesmo noção do que representa seus quarenta kilos sendo lançados no colo de alguém depois de uma corrida cheia de impulso e energia... A única explicação seria que ele tem alguma crise de identidade e acha que pesa pouco... Só pode ser!

Mussum tem uma mania muito fofa porém desastrada de querer estar conosco por onde quer que estejamos. Anda atrás da gente como uma sombra e sempre que possível, tem alguma parte de seu corpo grudada em nós: pata na nossa mão, no nosso pé, fucinho na perna etc... Mas o que é muito comum, é que quando estamos sentados no sofá, ele pule com toda a sua empolgação no nosso colo e que se sente ou deite nele, sem nem pedir licença... Se estamos assistindo a um filme, se o Dani está jogando video-game, pouco importa... Lá vem o gorducho-esmagador e poft!

Não dá pra negociar espaço com ele. Apesar de empurrarmos, pedirmos para sair, ele não arreda 1 milímetro!!! O jeito é aproveitar a oportunidade para dar uns amassos e abraçar muito esse monstrinho gordo! Os hematomas na perna são o de menos...

sábado, 24 de março de 2012

Sempre ao seu lado...

Já somam-se algumas semanas que nosso monstrinho vive em um hotelzinho para cachorro, rodeado por seus amigos: Sara, Freud, Otelo e uma extensa turma de cães com nomes de celebridades. Isso se deu por conta de alguns reajustes que Dani e eu estamos fazendo (felizmente em breve tudo volta ao normal).


Mussum e Sara (sua melhor amiga-namorada) brincando no hotelzinho

Mussum e Sara brincando de pega-pega
Na triste impossibilidade de vê-lo todos os dias, ligo sempre para saber como está e todo o sábado, impreterivelmente, corro para ver meu monstrinho e levá-lo passear. Sinto muita falta dele todos os dias e sempre que chego para visitá-lo, Mussum demonstra que a saudade é recíproca.


Quando me vê, mal pode esperar que seja colocada a guia e coleira... Em um mix de excitação extrema e choro, tem um único foco... Se jogar com todos os seus 40kg nos meus braços... Chora, balança o rabo sem parar, quer subir pelas paredes e atravessar o quanto antes o portão que nos separa. Compartilho do mesmo sentimento... Que essa saudade possa ser remediada já!


Depois de um belo passeio de carro (com a cara toda para fora da janela), Mussum se delicia com a caminhada pelo parque, comilança de petiscos (levo seus preferidos) e paparicos da mamãe e avós. 


Eis que, chega a hora de devolvê-lo no hotelzinho e partir de volta pra casa... Mussumzinho fica sempre feliz e faz festa ao reencontrar os amigos-cães... Mas quando me vê do lado de fora do portão, chora, bota toda aquela cara grande no chão e faz um olhar tristonho... 


Me despeço aborrecida e com o coração apertado, esperando apenas que o tempo passe muito, muito rápido para que enfim, possa vê-lo novamente no próximo sábado.

segunda-feira, 19 de março de 2012

A visão do pai/cachorro


Achei que estava na hora de começar a contar algumas histórias do Mussum sob a minha ótica de pai e cão - segundo o instrutor do Mussum, ele pensa que todos ao redor dele são cães labradores pretos e portanto, para ele, eu sou um cão :)

Vou contar uma história de cada vez. Hoje começo com seu adestramento.

Quando compramos o Mussum, ele era pequeno e veio numa caixa de sapato. Parecia um anjo de tão quietinho e dormia a maior parte do dia.

Eu já estava começando a achar que tínhamos acertado na compra do novo morador da casa, embora sempre tenha falado pra Ly que seria melhor ter um cão de pequeno porte (e ela sempre dizia que não, não e não...).

As primeiras semanas foram passando e ele cresceu rápido. Logo, já estava fazendo xixi na sala, tentando comer os pés da mesa de jantar e agarrando chinelos e saindo correndo pela casa.

Bateu o desespero e decidimos contratar um adestrador, o Alex.

O Mussum logo criou uma conexão com ele e passou a respeitá-lo como um Deus na face da Terra.

O Alex nos disse que para o cão a liderança é fundamental. Sempre há um líder e se você não conseguir se impor, fica tranquilo que o cão começará a achar que ele é o líder.

Portanto, meu amigo, após trabalhar o dia todo, pegar um trânsito gostoso em São Paulo e chegar em casa para amansar a patroa, você agora terá uma tarefa adicional: mostrar para seu cão que você é o líder da matilha!

Eu demorei uns 6 meses para conseguir fazer isso e acho que a Lydia não conseguiu até hoje, rssss.

Quanto tempo vocês acham que o Alex demorou?

1 hora, no máximo.

Isso me deixou puto e me senti um merda como Ser Humano. Pensei: se eu não consigo adestrar um cachorro, que tipo de pai eu serei?

A raiva passou e alguns dias depois, quando o Alex já tinha estado com o Mussum por umas 3 sessões (um total imenso de 3 horas!), vi ele pedindo a pata esquerda e direita e o Mussum respondendo prontamente! Pensamento: bandido! Eu nem sabia que cachorro sabia fazer isso!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

O Adorável Monstro (Comedor) das Neves

Flagra: Foto exclusiva do Monstro Comedor das Neves!

Pela primeira vez vivenciando tempo de neve rigorosa, Mussum mais do que aproveitou a nova experiência. Estava mais do que enganado quem pensava que ele ficaria acuado, maluco para estar dentro de casa no quentinho...


Achou diferente apenas na primeira vez em que colocou as patas na neve... Como de costume, usou toda a sua "não delicadeza" para dar aquele mergulho no chão do quintal de casa. Ao se deparar com  o gelo, no mesmo passo, voltou rapidamente para a cozinha...  Mussum ficou na porta parecendo tentar entender o que era aquilo estranho no chão (isso durou 3 segundos, no máximo). Sem muito critério ou noção de perigo, logo pulou no quintal novamente e começou a explorar...



Rastros do "Adorável Monstro das Neves"

Deitou-se no gelo, tentou nos convencer a brincar de bolinha lá fora, corria e derrapava no quintal, divertia-se desenterrando brinquedos cobertos pela neve... Aquela festa!

Mussum, logicamente encontrou uma função muito importante para a neve: COMÊ-LA! E por que não? Toda a vez que abríamos a porta para que fosse fazer suas necessidades lá fora, Mussum distraía-se abrindo a boca para o céu, tentando captar o máximo de neve possível! Ou então, partia para o caminho mais fácil... Deitava-se no chão e aproveitava logo o banquete que ali estava servido... Só saía dali quando nós, desesperados, com medo de que toda aquela neve lhe fizesse mal, oferecíamos porções de ração, mussarela etc (visto que a única forma de conseguir dele uma resposta rápida para qualquer coisa, é estando com comida na mão).

Monstro comendo neve que caía do céu
Para Mussum, não tem tempo ruim, situação adversa... Vai sempre encontrar algum jeito de se divertir, e o principal... algo que possa comer!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Mussum abrindo portas

É bem curioso como Mussum tem uma capacidade enorme de fazer amizades e criar simpatia por onde quer que esteja... Em suas caminhadas pelas ruas (parte de seus passeios diários) ou saídas de carro, nosso monstrinho cultiva sorrisos. Moramos em uma região cuja a cultura é bem diferente dos brasileiros... A demonstração de emoções não se dá assim tão facilmente... No entanto, quando Mussum passa, é difícil não ver pessoas sorrindo ao olhar para ele. Muitas vezes as pessoas me fazem parar para perguntar seu nome, idade e então, coçar sua cabeça (ato que Mussum recebe com muita alegria e excitação). Muitos dizem que acham engraçada sua cara de extremo contentamento com a situação do passeio.

Toda essa simpatia deve ser causada por sua cara grande de boboca, língua de lado e rabo sempre abanando. Além disso, sua estrutura corporal é grande e gorda, toda desajeitada... É bem difícil não dar conta de sua presença estabanada e despojada.


 Mussum também tem uma mania bem engraçada de encarar muito qualquer um que passa ao seu lado... Olha bem nos olhos da pessoa e acompanha todo seu movimento, chegando a olhar pra trás enquanto a pessoa caminha, até que ela suma de seu campo de visão. Uma atitude bem humana, como diz o pai dele.
É bem engraçado como os animais tem esse poder de aproximar as pessoas. Vejo que mesmo em contextos mais formais, com pessoas totalmente desconhecidas, Mussum facilita a troca de palavras gentis, sorrisos e gestos de cordialidade.

 Como é possível que um monstrinho tão sapeca, desperte tanta amizade?